O líder parlamentar do CHEGA Açores, José Pacheco, considerou que nos Açores existe estabilidade, ao contrário do que se passa actualmente no continente onde a discussão de uma moção de confiança, hoje, pode ditar a queda do Governo da República.
A propósito de uma Declaração Política apresentada pelo PPM, José Pacheco declarou que no Parlamento dos Açores “discutimos políticas e fazemos um esforço para não haver ofensas pessoais”, em oposição ao que acontece na Assembleia da República.
Fazendo um apanhado da situação que se vive actualmente a nível nacional, referindo-se à empresa gerida pelo actual Primeiro-Ministro Luís Montenegro, “que andou a beneficiar os amigos do partido”, José Pacheco indicou que “de corrupção e tráfico de influências, estamos todos fartos”. Mas separou os Açores da República.
“Não posso permitir que no meu País, onde já existiu um Sócrates, tenha agora mais um caso, Sócrates.2”, referiu José Pacheco que lamentou que Luís Montenegro se mantenha teimosamente agarrado ao cargo que ocupa.
José Pacheco disse ao PPM que o discurso feito da tribuna, não coincide com a realidade, pois ao cair um Governo “a lei é muito clara e tudo continua, menos algum investimento”, ao contrário do que foi referido na anterior legislatura “pela boca do líder do PPM, Paulo Estevão”, em relação à queda do Governo dos Açores.
“Neste cantinho do céu, não me revejo em nada disso. Revejo-me num país melhor, onde se comece a filtrar o caciquismo, o tráfico de influências, porque quem paga isto tudo são os portugueses, aqueles que trabalham arduamente”, lamentou José Pacheco que garantiu que o Governo da República vai mesmo ser dissolvido.
Horta, 11 de Março de 2025
CHEGA I Comunicação