VAMOS FALAR DE GLIFOSATO OU DE BAIXAS FRAUDULENTAS?

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Recentemente, ouvi um comentário curioso que apontava uma ligação entre o debate sobre o uso do glifosato e as baixas fraudulentas. À primeira vista, esses temas podem parecer desconexos, mas vamos explorar essa ideia.

O glifosato, um herbicida amplamente utilizado, tem sido alvo de críticas por supostamente ser cancerígeno. No entanto, as principais autoridades científicas, como a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) e a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), concluíram ser improvável que o glifosato seja cancerígeno para humanos quando usado adequadamente. Essas instituições seguem rigorosos padrões científicos para garantir a saúde pública, e não há evidências sólidas que sugiram o contrário.

Mesmo assim, há quem critique o uso do produto com base em estudos isolados, muitas vezes desconsiderando o consenso científico. É importante distinguir entre dados confiáveis e teorias infundadas, já que desinformações podem gerar pânico desnecessário e prejudicar decisões baseadas em ciência.

Por outro lado, ao analisarmos o sistema público, encontramos outro problema recorrente: as chamadas baixas fraudulentas. Em alguns casos, indivíduos que ocupavam cargos públicos solicitam baixas médicas logo após perderem os seus lugares, muitas vezes sem uma justificação médica plausível. Esse tipo de comportamento prejudica não apenas os cofres públicos, mas também a credibilidade do sistema como um todo.

Embora esses dois temas pareçam distintos, ambos demonstram como informações imprecisas ou práticas inadequadas podem ter um impacto negativo na sociedade. É essencial basearmos as nossas discussões em dados confiáveis e buscarmos a transparência em todas as esferas.

No fundo, podemos dizer que isto anda tudo ligado.

Que 2025 seja um ano de mais saúde, verdade e responsabilidade para todos.

José Pacheco

Presidente e Deputado do CHEGA Açores