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SER DO CHEGA: IDENTIDADE OU CONTRADIÇÃO?

Ser do CHEGA é sair de uma zona de conforto, é acreditar que o nosso País precisa de mais e melhor. É querer contribuir para um Portugal mais justo, livre da corrupção, do compadrio, do amiguismo ou do assistencialismo. É querer mudar o rumo de um país que, durante 50 anos, vive à sombra dos partidos do sistema que se esqueceram do mais importante: as pessoas!
Se, no início da criação do partido, em 2019, quem se revia na ideologia do CHEGA, tinha receio e até mesmo vergonha de dizer “Sou do CHEGA”, hoje vemos cidadãos que, orgulhosamente, gritam com veemência “Sou do CHEGA”, porque ser do CHEGA, deixou de ser apenas uma declaração de simpatia política para se tornar uma afirmação de identidade.
Uma afirmação que continua a ser muito desconfortável para os arautos da desgraça que teimam em manter um discurso de ódio e de raiva contra o partido liderado por André Ventura.
Para uns, “ser do CHEGA”, significa dar voz à revolta, descontentamento ou um acto de protesto. É o grito contra a corrupção, contra os privilégios instalados e contra um sistema político que muitos portugueses sentem já não os representar. “Ser do CHEGA”, de facto, é isto tudo, mas muito mais: É sentir que alguém os ouve, que está verdadeiramente preocupado com os seus problemas e que não tem medo de expor, denunciar, acusar e defender o povo.
Para outros, porém, os tais arautos da desgraça, “Ser do CHEGA” é alinhar com uma agenda que coloca em causa conquistas democráticas. O partido é frequentemente acusado de alimentar divisões, explorar medos e usar a retórica da exclusão em vez da da inclusão. Para estes, apoiar o CHEGA é legitimar a simplificação perigosa de problemas complexos – da imigração ao sistema judicial – sem oferecer soluções consistentes.
A verdade é que “ser do CHEGA”, desinstala e incomoda muita gente, mas é, ao mesmo tempo, um sintoma e um sinal. Sintoma de um país onde muitos se sentem esquecidos e marginalizados pela política tradicional. É um sinal de que o sistema democrático precisa de se renovar e reconquistar a confiança dos cidadãos. É um sinal de que precisamos de uma transformação real na sociedade portuguesa.
Em democracia, todos os partidos têm o direito de existir e disputar ideias. Mas cabe aos eleitores, com pensamento crítico, decidir se “ser do CHEGA” é um caminho de mudança construtiva ou apenas um desabafo que nos afasta das soluções duradouras de que Portugal precisa.
Olivéria Santos
Deputada do CHEGA Açores

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