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SALAS DE CHUTO? NÃO, OBRIGADO. O ESTADO NÃO PODE SER CÚMPLICE DO VÍCIO!!

Estão a querer vender-nos uma ilusão perigosa.

Chamam-lhes “salas de chuto”, espaços onde toxicodependentes podem consumir drogas ilegais sob supervisão médica, pagos com dinheiro público. Dizem ser uma medida “humanitária”. Dizem que “salva vidas”.

Mas vamos ser claros: isso não é salvar vidas. É prolongar o sofrimento. É institucionalizar o vício. É desistir das pessoas.

Como já tenho defendido ao longo dos anos, esta proposta não é uma política de saúde pública. É uma política de rendição. É o Estado a levantar as mãos e dizer: “não conseguimos fazer melhor”.

Mas conseguimos. E devemos.

O que os Açores precisam não é de anestesiar o problema, é de o enfrentar. Precisamos de combater o tráfico com força. De apoiar as forças de segurança. De investir a sério em prevenção nas escolas e reabilitação para quem quer sair do inferno da droga.

Salas de consumo não são solução. São um atestado de falência política e moral. Tornam o vício mais confortável, mais aceitável, mais presente. A mensagem que passam é clara: “se não consegues sair da droga, ao menos faz isso com uma seringa limpa e alguém a ver”.

Isto é inaceitável.

A dependência química destrói. Mata. Corrói famílias, desfigura freguesias, rouba futuros. A resposta do Estado não pode ser passiva. Não pode ser permissiva. Tem de ser firme, humana, mas firme.

Não se trata de moralismo, trata-se de responsabilidade. Trata-se de não aceitarmos o vício como um destino. Trata-se de não desistirmos de recuperar cada pessoa, uma a uma.

É preciso coragem para dizer não. Coragem para enfrentar grupos de pressão. Coragem para assumir medidas difíceis. Coragem para apostar num futuro onde cada jovem tenha uma escolha digna, longe das drogas.

Não queremos um Estado que facilita o vício. Queremos um Estado que o combate. Que cura. Que protege.

Compaixão, sim. Mas também ação. Decisão. Visão.

CHEGA de paliativos. CHEGA de meias soluções. CHEGA de fingir que estamos a resolver, quando só estamos a acomodar. Os Açores não precisam de salas de chuto. Os Açores precisam de coragem.

José Pacheco
Presidente e Deputado do CHEGA Açores

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