O CHEGA Açores entende que o problema do transporte colectivo de passageiros “nunca foi resolvido”, mas está a ser resolvido com a ajuda do CHEGA.
As palavras são do líder parlamentar, José Pacheco, que falava a propósito de um voto de protesto do Bloco de Esquerda “contra o aumento das tarifas dos transportes colectivos terrestres e a não aplicação do passe de mobilidade”. José Pacheco deu legitimidade ao BE de protestar, até porque o passe de mobilidade foi um diploma apresentado e aprovado na Assembleia Regional, mas que nunca foi aplicado. No entanto, o parlamentar ressalvou que, da parte do Governo Regional, “nunca houve actualização dos concursos, as rotas estão desactualizadas”, estando agora a ser resolvida a questão.
“Mas a culpa não é dos passageiros e as empresas queixam-se que não é viável”, aconselhando o Governo a ter “mais firmeza e coragem política” de fazer escolhas em relação ao transporte colectivo de passageiros, principalmente em São Miguel, onde existem três empresas a realizar este serviço.
Até porque, reforçou José Pacheco, “o dinheiro não é infinito e há que haver equilíbrio para termos bons transportes, conforme o que podemos pagar”.
Desta forma o CHEGA absteve-se quanto ao voto de protesto, no sentido de dar alguma margem de manobra para que o Governo Regional possa resolver a situação dos transportes colectivos. “Mas alerto que podemos correr o risco de perder operadores e a situação agravar-se, passando o Estado a ter de assegurar este serviço público, quando o CHEGA entende que têm de ser os privados, isto é grave”, concluiu.
Horta, 16 de Janeiro de 2025
CHEGA I Comunicação