O CHEGA defendeu hoje que os sistemas de vigilância para fiscalizar as pescas devem ser mais abrangentes e servir também para ajudar a fiscalizar os barcos de pesca estrangeiros, para combater a pesca ilegal nos Açores.
O líder parlamentar do CHEGA Açores, José Pacheco, falava a propósito de uma alteração à legislação que regula a utilização dos sistemas de vigilância para captação, gravação e tratamento de imagem e som, por parte das forças e serviços de segurança, hoje apresentada pelo Governo Regional. A legislação que pretende aumentar a capacidade de fiscalização e o controlo da pesca na Região, será uma mais-valia até para os pescadores Açorianos.
José Pacheco pediu que essa vigilância não fosse apenas para “apanhar os bandidos”, mas para ajudar os nossos pescadores “ajudando a recolher imagens do que anda a acontecer no nosso mar e que os negacionistas dizem que não acontece”.
Neste sentido, “era bom que fizéssemos o trabalho que a República não quer fazer” pois, reforçou, “não podemos ter os nossos pescadores proibidos de apanhar algumas espécies e outros pescadores, de outros países, virem ao nosso mar e poderem pescar”, pedindo maior fiscalização à pesca ilegal.
O líder parlamentar explicou a necessidade de se garantir a segurança das embarcações, mas sem esquecer a pesca ilegal. “E a pesca ilegal que se faz nas empresas marítimo-turísticas? A vigilância serve também para isto”, alertou.
Dirigindo-se directamente ao Bloco de Esquerda, José Pacheco fez questão de esclarecer que autorizar a entrada e saída de barcos de pesca no porto da Caloura [diploma apresentado e aprovado por proposta do CHEGA, corrigindo uma injustiça] e a pesca apeada lúdica naquela zona, não significa que o CHEGA não se preocupa com a pesca ilegal: “isso é ridículo”.
Horta, 13 de Dezembro de 2024
CHEGA I Comunicação