Não é a primeira vez que chega à Assembleia Legislativa Regional uma iniciativa que pretende a integração da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais no Conselho Regional de Bombeiros, inclusive o CHEGA já apresentou um diploma com este teor, sem que haja consenso no plenário.
O CHEGA sempre defendeu a integração da Associação Nacional de Bombeiros naquele conselho consultivo do Governo dos Açores e, por isso mesmo, a deputada Olivéria Santos considerou “uma teimosia na não aceitação desta pretensão, tendo em conta que a Associação Nacional de Bombeiros Profissionais já tem assento na Comissão Nacional de Protecção Civil, no Conselho Nacional de Bombeiros e nas 18 Comissões Distritais de Protecção Civil”.
Para a parlamentar, um representante daquela Associação “poderia ser uma mais-valia no sentido que seria mais contributo num órgão consultivo regional, podendo ser um parceiro importante no desenvolvimento das estratégias na área dos bombeiros”, garantindo maior pluralidade naquele órgão.
Por seu lado, José Pacheco considerou tratar-se de “politiquice” o facto de alguns partidos não quererem a integração da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais no Conselho Regional de Bombeiros. “O que se pede aqui, tal como o CHEGA já tinha pedido, é que a Associação Nacional de Bombeiros Profissionais seja incluída no Conselho Regional de Bombeiros para prestar o seu contributo”, reforçou o líder parlamentar do CHEGA.
José Pacheco questionou até se o Conselho Consultivo – “que me disseram que se a integração da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais fosse avante, os comandantes e presidentes das Associações de Bombeiros abandonavam aquele órgão” – seria “um grupo restrito onde se discute algo que não fazemos ideia do que é”.
O líder parlamentar do CHEGA disse ainda que “se não querem pluralidade, se é uma confraria de comandantes de bombeiros, se calhar algo está errado. Se calhar temos de começar a questionar o que se passa nesse Conselho Consultivo e até na Protecção Civil nos Açores”.
José Pacheco concluiu que “independentemente de haver bombeiros profissionais, curiosamente existindo bombeiros assalariados, o que se pede é uma questão de justiça e até é bom para o Estado: ouvir todos. É isto a Democracia e a pluralidade”.
Horta, 10 de Dezembro de 2024
CHEGA I Comunicação


