O CHEGA sempre rejeitou o actual Subsídio Social de Mobilidade, quer ao nível da burocracia que implica o reembolso, quer do tecto máximo de 600 euros imposto recentemente pelo Governo da República, tendo inclusive apresentado uma ante-proposta para alterar o referido Subsídio.
A propósito de uma declaração política apresentada pela Iniciativa Liberal, o líder parlamentar do CHEGA, José Pacheco, diz ter ficado surpreendido com as declarações do deputado Nuno Barata. “Diz que não se mexe porque pode piorar. Isto nunca foi princípio de vida para ninguém. Se é assim, fechemos o Parlamento porque temos de mexer em coisas que podem piorar, coisas que dependem da República e que podem piorar”, destacou o deputado.
José Pacheco realçou que a Iniciativa Liberal atacou o CHEGA, quando foi um dos partidos que sempre defendeu que os Açorianos devem pagar apenas os 134 euros, sem burocracias, tal como já existe na Tarifa Açores. “O Senhor Deputado diz que não quisemos ouvir, na Comissão, o Senhor Ministro das Infra-estruturas. Tem razão, ele mentiu aos Açorianos. Então, quer ouvir o mesmo mentiroso porquê? Tem novas mentiras?”, questionou José Pacheco.
Confrontando a Iniciativa Liberal, José Pacheco disse que a declaração política apresentada, parece revelar ciúmes pelo facto daquele partido “não ter feito” nada para melhorar o modelo do Subsídio Social de Mobilidade.
“A única coisa que a Iniciativa Liberal levou àquela tribuna é que não se mexe porque pode estragar. Em política mexe-se em tudo. Não tenho medo dos centralistas de Lisboa, imponho-me com todos eles, se o Senhor Deputado não consegue fazer o mesmo com o seu partido a nível nacional, é consigo”, concluiu José Pacheco.
Horta, 11 de Dezembro de 2024
CHEGA I Comunicação


