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CHEGA DENUNCIA INÉRCIA E INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO NA ESTRADA RAMINHO-SERRETA

CHEGA DENUNCIA INÉRCIA E INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO NA ESTRADA RAMINHO-SERRETA

É um assunto que já se arrasta desde 14 de Janeiro de 2024, quando uma derrocada – devido à crise sísmica activa na ilha Terceira – tornou intransitável a estrada regional que liga as freguesias do Raminho à Serreta, na ilha Terceira.

Depois de estudos e obras iniciadas e, entretanto, paradas, os deputados do CHEGA, Francisco Lima e Hélia Cardoso, estiveram mais uma vez no local, para denunciar a falta de soluções por parte do Governo Regional para algo que até poderia ser de fácil solução.

“Há uma canada que existe mesmo aqui ao lado, faziam um desvio, entulhavam devidamente a estrada, faziam socalcos e em seis meses tínhamos o problema resolvido”, refere o deputado Francisco Lima que entende que a actual estrada regional serviria de “tampão para o caso de cair alguma pedra da montanha”.

O parlamentar entende que “os Terceirenses andam a ser enganados, porque a Senhora Secretária das Infra-estruturas diz que há “novos perigos” nesta estrada, o que levou a que parassem as obras, mas não se sabe quais são esses perigos”.

Francisco Lima entende que aqueles poucos metros de estrada, estão a tornar-se “uma obra de incompetência, de inércia e de desinteresse”, que acaba por votar toda a zona norte da ilha Terceira também ao abandono e num estado catastrófico. “quer para o turismo, quer para as crianças que têm de fazer um desvio de duas horas para irem para a escola e não há um projecto nem uma solução. Temos uma mão cheia de nada”, reclamou.

A questão torna-se ainda mais delicada caso se agrave a crise sísmica, ainda activa. “Se houver uma catástrofe em Santa Bárbara, com o vulcão, qual é a via de evacuação? É esta. Mas está intransitável e pode atrasar o socorro”, refere Francisco Lima que alerta que no local nem sequer há rede de telemóvel para o caso de ser preciso pedir auxílio.

Com obras de meio milhão de euros para terraplanagem já feitas, “novos perigos” a ensombrarem o avanço da obra e um novo concurso a ficar deserto, o CHEGA não tem dúvidas que “o caminho alternativo, onde não consegue passar um autocarro, é mais um gasto e uma despesa. Todo o dinheiro que já foi gasto nesta obra dava para arranjar esta canada e o assunto já estava resolvido há meses”, reforçou Francisco Lima.

Raminho, 6 de Dezembro de 2024
CHEGA I Comunicação

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