A habitação é uma urgência e o CHEGA vai contribuir para que esta urgência seja atenuada, com a apresentação de propostas que melhorem o acesso dos Açorianos à habitação. O líder parlamentar do CHEGA, José Pacheco, indicou que vai ser proposto um reforço para a auto-construção e explicou porquê: “a auto-construção também é liberdade e permite a cada um fazer a casa como gosta, com ajuda de amigos e parentes, como se fazia há 30 anos”.
Para o parlamentar, durante décadas, viveu-se nos Açores “um assistencialismo vergonhoso, na habitação”. Algo que tem de acabar para que seja justo o acesso à habitação para todos.
Dirigindo-se à Secretária Regional da Juventude, Habitação e Emprego, o parlamentar fez saber que o trabalho – que nem sempre é visível – está a ser feito por parte daquela Secretaria, no entanto, os benefícios e consequências só deverão ser visíveis daqui a alguns anos.
José Pacheco alertou, no entanto, a Secretária que no sector da habitação irá deparar-se com um obstáculo enorme: “a burocracia no Estado”. E não com o Alojamento Local, como defendido pelo Bloco de Esquerda. “O que defende o Bloco de Esquerda é dizer ao Estado para pegar no que é das pessoas [alojamentos locais] para dar a quem não quer fazer”, reforçou.
Já na área da formação profissional, o deputado Francisco Lima questionou a Secretária Regional acerca dos cursos disponíveis nas escolas profissionais que “não servem para nada, porque não há procura”.
O parlamentar indicou que os alunos “não têm motivação para se candidatar aos cursos profissionais que existem”, enumerando alguns que se ficam com poucos novos alunos a cada ano. Francisco Lima deixou um apelo ao Governo para estes casos: “deixem de apoiar cursos que não servem para nada”.
O deputado lembrou que a Região está praticamente no pleno emprego, mas que falta mão-de-obra qualificada, algo que tem de ser efectivamente pensado para que os cursos profissionais disponíveis se adequem realmente às necessidades do mercado.
Horta, 27 de Novembro de 2024
CHEGA I Comunicação